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Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Pranto
Dornes
Este templo (imóvel de interesse público) foi fundado no séc. XII sendo já igreja quando era Comenda do Ordem de Cristo a povoação a que D. Manuel deu foral em 1513.
Diz-se ter sido a Rainha Santa Isabel quem fundou esta igreja em 1285.
No séc. XIV foi substituída por outra como se conclui da lápide aposta na fachada e sucessivamente modificada nos sécs. XVII e XVIII.A torre de cinco faces (também ela considerada imóvel de interesse público),é obra dos Romanos, tendo sido aproveitada pelos Templários cmo atalaia defensiva nas lutas do princípio da nacionalidade. Esta em torre em 1536 estava já acrescentada de ventanas e apropriada a torre sineira.
Exteriormente há a referir á direita da porta principal, na parede uma inscrição gótica encimada pelo brasão dos Sousas, que se refere à reedificação do templo por D. Gonçalo de Sousa. Está datada de 1453
Na fachada da igreja há ainda a mencionar duas imagens de pedra, antigas sem pintura que estão na cimalha da porta principal (devem ter pertencido ao templo antigo quinhentista)
A igreja paroquial de Dornes é de uma nave, com tectos de madeira de três planos, com dois altares colaterais e três laterais dois do lado do Evangelho e um do lado da Epístola. As paredes laterais e a empena do arco-mestre são revestidas de azulejos azuis e amarelos do séc. XVII. Do lado do Evangelho há um orgão de tubos com varandim.
O púlpito de pedra lavrado com rosetas e com a cruz de Cristo data de 1544 e apoia-se sobre uma mísula. No tecto está pintado o escudo da Rainha Santa Isabel que alude ou à fundação do templo ou à circunstância deste templo ter feito parte do seu dote.
A capela-mor é coberta por abóbada formada de quarenta e dois caixotões com vãos pintados (séc. XIX), e forrada até à sanca por azulejos de enxadrezado azul e branco que datam do princípio do séc. XVII. O retábulo é de talha do fim da mesma centúria, este encimado pelo escudo das quinas.
Das imagens existentes no templo há a referir:
a) Nossa Senhora do Pranto (o orago) - nossa Senhora da Piedade. Escultura de pedra do séc. XVI que se encontra numa maquineta no altar-mor.
b) Santa Catarina, esta boa escultura de pedra é da mesma época e merece referência pelo traje e pela iconografia. Foi pintada posteriormente. Está no altar do lado da Epístola.
c) Virgem com o Menino (ao colo). Esta imagem é representada com um ramo florido na mão direita. Encontra-se no mesmo altar da anterior e é datada do final do séc. XVI sendo também em pedra.
d) Santíssima Trindade. Escultura de pedra quinhentista, pintada posteriormente.
e) Evangelistas. Representam os quatro evangelistas, são de pedra tendo sido pintadas recentemente e encontram-se nos quatro nichos do retábulo de talha (séc. XVI) do primeiro altar do lado do Evangelho.
Para além destas imagens há ainda na igreja um quadro (pintura portuguesa sobre tábua do final do séc. XVI) representando o Descanso na fuga para o Egipto. Está em bom estado de conservação.
Na povoação de Dornes podem ser admirados alguns trechos arquitectónicos curiosos.
A verga direita de uma porta é adornada superiormente e no ornato está gravada a data de 1578. De 1755 e com a legenda «No Pintado», pode ver-se um espelho de fechadura, noutra porta, com a habitual Cruz para afugentar o Diabo
 
Igreja Paroquial de S. Miguel
Ferreira do Zêzere
Templo de uma nave, coro sobre colunas acrescentado com dois corpos extremos, capela-mor, dois altares colaterais, dois laterais, e ainda duas capelas grandes na nave. O extra-dorso do arco-mestre é pintado a fresco com a representação dos evangelistas. A capela-mor é coberta de um tecto de madeira, em jeito de abóbada, com pinturas. O retábulo do altar-mor é de talha setecentista e encaixilha um painel, pintado sobre tela, figurando a Ceia.
Neste templo encontram-se várias imagens de madeira (S. Miguel, S. Francisco Xavier, S. Sebastião, Senhor dos Passos, etc.) e ainda em pedra as esculturas de Santo Antão, Santíssima Trindade e S. Brás.
 
Igreja da Nossa Senhora da Graça
Águas Belas
A igreja paroquial anterior desapareceu. Ficava na vila velha onde estão o pelourinho e umas casas arruinadas. O templo actual é construção recente mas as imagens antigas continuam no interior da igreja. Na nova igreja aproveitaram-se o retábulo da antiga com talha seiscentista e os esticadores do tecto.
Conservaram-se as esculturas de pedra de S. Judas (séc. XVI), de Santo António e de S. Bartolomeu. Pode ainda observar-se a cabeça de uma imagem, provavelmente de S. Sebastião que tudo indica ser do séc. XV.
Pertence ainda ao espólio desta igreja uma custódia de prata doirada, cinzelada, do séc. XVIII e uma cruz processional, os castiçais de uma banqueta, um cálice e várias jarras, tudo em prata.
 
 
Igreja paroquial de Santa Maria
Areias
Esta igreja mereceu a classificação de imóvel de interesse público. Existia já este templo em 1489 e em 1548 sofreu obras nas quais interveio João de Castilho.
O templo é de três naves com arcos redondos sobre colunas jónicas em seis tramos. O último tramo foi absorvido por uma parede para o coro e nele ainda se vêem as nervuras da primitiva abóbada. A capela-mor é de abóbada de nervuras com a Cruz de Cristo e o escudo das quinas nos barretes centrais e as paredes revestem-se totalmente de azulejos do séc. XVII. O retábulo é de talha dos fins do mesmo século.
A Igreja tem duas capelas ou altares colaterais e quatro laterais. A primeira do lado do Evangelho, consagrada ao Senhor das Angustias, tem um retábulo de pedra, datado de 1596 na base dos pilares laterais. A primeira do lado da Epístola é do séc. XVII com retábulo madeira. O púlpito, encostado à primeira coluna do lado do Evangelho, é de cálice, lavrado, com o friso da varanda decorada de cabeças de anjo, aladas. No pavimento não se vêem campas brasonadas. Pode contemplar-se neste templo uma imagem de Santo Antão, datada do séc. XVI e feita de pedra.
 
Igreja Paroquial de Santo Aleixo
Bêco
Esta igreja existe desde o séc. XVI, quando se separou da freguesia de Dornes o território que veio a formar a freguesia do Beco. Este templo está considerado como imóvel de interesse público. É um templo de três naves, com arcos de volta redonda, pousados em colunas toscanas e formando cinco tramos. Púlpito de cálice e balaústres junto à primeira coluna do lado do Evangelho.
Na parte central, lages sepulcrais com inscrições dos sécs. XVI, XVII e XVIII.
A capela-mor abobadada com cinco caixotões, é decorada nos vãos destes com pinturas de rendas e flores.
O retábulo é de talha do princípio do séc. XVIII. Até à sanca há um revestimento completo de azulejos, do final do séc. XVIII, azuis e brancos, com cenas figuradas do Antigo Testamento em seis paneis.
A pia baptismal de taça lavada, poisa sobre um pilar oitavado (séc. XVI).
A igreja tem duas sacristias. Numa delas está um armário de castanho, de portas lavradas, metido na parede ( obra do séc. XVII).
No coro podemos contemplar um baixo-relevo representando Cristo Crucificado (séc. XVI), obra em madeira.
Há ainda um frontal de altar em brocado, (seiscentista) e algumas alfaias de prata dos sécs. XVIII e XIX.
Nesta igreja abundam as esculturas, quer em pedra quer em madeira, a saber:
a) Santo Aleixo: escultura de pedra do séc. XVI.
b) Santa Sabina: escultura de pedra da mesma época.
c) Santíssima Trindade: escultura de pedra também do séc. XVI e que se encontra no altar lateral do lado do Evangelho.
d) S. Pedro: escultura de pedra da mesma época. Este santo é representado com um cutelo numa clara alusão ao corte da orelha.
f) Santo António: escultura de pedra de carácter popular do fim do séc. XVI.
g) Nossa Senhora do Leite: escultura de pedra do séc. XVII que se encontra no altar colateral do Evangelho. esta imagem encontra-se «escondida» como imagem de Nª Senhora do Rosário.
h)Santo António: esta imagem veio da ermida de Santo António de Ribelas. Esta escultura do séc. XVI é muito curiosa pois representa o Menino rezando sobre o Livro.
i)Santo Amaro: escultura em pedra do séc. XVI que veio da ermida de Santo António do Alqueidão.
 

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